quinta-feira, 26 de maio de 2011

A API de Socktes

Os padrões de protocolos de comunicação usualmente não especificam a API que os aplicativos de­vem usar para interagir com os protocolos. Em vez disso, os protocolos especificam as operações gerais que devem ser fornecidas e permitem que cada sistema operacional defina a API específica que um aplicativo deve usar para executar as operações. Deste modo, um padrão de protocolo po­deria sugerir que uma operação é necessária para permitir que um aplicativo envie dados, e a API especifica o nome exato da função e o tipo de cada argumento.
Embora padrões de protocolo permitam aos projetistas de sistema operacional escolher uma API, muitos adotaram a API de sockets. A API de sockets está disponível para muitos sistemas opera­cionais, incluindo os usados em computadores pessoais (por exemplo, os sistemas Windows da Mi­crosoft) e vários sistemas UNIX (por exemplo, o Solaris, da Sun Microsystems).
A API de sockets se originou como parte do sistema operacional de BSD UNIX. O trabalho foi fi­nanciado por uma bolsa do governo, através da qual a University of California, em Berkeley, desenvolveu e distribuiu uma versão de UNIX que continha protocolos de ligação inter-redes TCP/IP. Muitos vendedores de computadores portaram o sistema BSD para seu hardware o usaram co­mo base em seus sistemas operacionais comerciais. Deste modo, a API de sockets se tornou o pa­drão de facto na indústria.
Para resumir: A interface entre um programa aplicativo e os protocolos de comunicação em um sistema operacional é conhecida como interface de programa de Aplicativos, ou API. A API de sockets é um padrão de facto.

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